terça-feira, 20 de outubro de 2009

Você tem fome de que? Você tem sede de que?

Você tem fome de que? Você tem sede de que? Para mim essa é a melhor letra do Titãs. Nela eles questionam se comida e água é tudo que resume o desejo humano e eles deixam claro que não é.

Eu sinceramente acredito que vivemos em um mundo faminto, sedento. Faminto por um sentindo , um significado para o que chamamos de vida. Sem respostas, nos tornamos sedentos por desejo.

As pessoas perderam o caminho e vagam perdidas. Não sabem como seguir em frente, na verdade não sabem para onde seguir. Parece que os relacionamentos perderam o sentido ou que viraram uma prisão.

Vemos almas perdidas em busca de algo que não sabem o que é. Gente que entra e sai de relacionamentos e não levam e não aprendem nada. Pessoas na noite que somente querem um pouco do outro.

O que queremos agora é prazer, sem dor. Algo que nos tire da realidade e que por algum momento, por menor que seja, sacie essa sede.

E você, tem fome de que, tem sede de que?

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A VERDADE

“Três coisas não ficam ocultas por muito tempo: a lua, o sol, e a verdade.” Buda. Começo este post com as palavras de um grande mestre. A verdade é algo que realmente salta aos olhos, por mais que queiramos escondê-la.

Aí vem minha pergunta, estamos prontos para a verdade? Será que sempre a queremos conforme falamos? Eu acredito que ela dói e que de certo ponto a repudiamos.
Lembro do pensamento de outro sábio “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” Jesus. Em cima do que Jesus disse, pergunto: queremos a liberdade?
Queremos a responsabilidade da verdade ou queremos a dádiva da ignorância?

Ignorar, não saber, nos deixa numa situação cômoda, nos dá paz. A paz da ignorância. Quando alguém fala para mim: “Diga-me a verdade”. Eu me pergunto será que é sincero o pedido? Será que realmente quer saber a verdade ou prefere a dádiva da ignorância?

E você, quer ser livre ou quer viver em paz?

sábado, 3 de outubro de 2009

As mulheres que tive


Hoje parei para pensar nas mulheres que tive na minha vida. Não falo daquelas que fizeram um  passagem relâmpago, apareceram e sumiram. Falo daquelas que tive algum envolvimento ou todo o envolvimento, por andam?
Será que são de outros? Será que elas são mais satisfeitas agora do que eram comigo? Isso tinha que ser questionamentos de homem mesmo...
Não me pergunto se estão bem ou felizes.  Me pergunto apenas se estão satisfeitas sexualmente.
Será que alguma terminou comigo por não ser um bom amante? Outra pergunta de homem, rsrs. De algumas, sinto falta das alegrias vividas, de outras, lamento por não ter conseguido sentir tanta alegria.
Aquelas que tive nos braços por mais de uma vez, lembro sempre, aquelas que passaram  somente uma vez, passaram!
Bem, hoje é sábado e acredito que a maioria delas está transando. Espero que estejam satisfeitas, não mais do que eram comigo...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

SEJA VOCÊ MESMO



Hoje conversando com um amigo, ele teve um insight muito legal, por que precisamos de terapeutas e remédios? Porque nós não somos nós mesmos. Somos aquilo que as outras pessoas querem, somos moldados por nossos pais e pela sociedade, deixamos de ser autênticos. Somos outros, pois a autenticidade não é bem vista, devemos ser pessoas dissimuladas e hipócritas. Pois ser autêntico não é ser normal.


F.-se a normalidade, os padrões, eu quero ser eu. Não mais um zumbi que anda pelo mundo dopado e que necessita de uma bengala chamada terapeuta. Tenho que ser eu mesmo, com todos os meus defeitos e meus anseios. É claro existe o outro e deve saber respeitá-lo, mas não devo ser do jeito que ele quer que eu seja. Cansei de ter que pagar para o terapeuta para me ajudar a descobrir quem eu sou. Não quero mais pagar um pedágio para felicidade na farmácia mais próxima da minha casa.


Seja você mesmo, pague o preço e se divirta, mas lembre-se sem ferir, pelo menos intencionalmente, o outro. Tenha e viva o seu mundo, mas sempre respeitando o do outro. Até a próxima!!!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Viva o relacionamento fast-food


Durante muito tempo resisti em ser mais um cretino na noite... Finalmente me rendi, me tornei aquele que não liga no dia seguinte e que talvez nunca mais ligue ou veja, começo e me tornar adepto do relacionamento fast-food. Tenho consciência que pode fazer tal mal quanto a comida, mas depois farei uma dieta nos braços de um grande amor. No momento, resolvi experimentar o fast-food.
Pensei que seria penoso e que não me sentiria bem no final do dia, e o incrível é que eu experimentei e gostei. Já tive outros tipos de relacionamento, nem sempre fui “certinho”, mas nunca fui fã desse tipo do fast-food. Apesar de ser muitas vezes impelido a ele, consegui resistir durante um tempo. Agora, nesse momento, só quero ele. Sem culpas, sem ligações no dia seguinte, sem romance, somente fast-food.

domingo, 20 de setembro de 2009

Sexo custa dinheiro


Pretendo ser aqui um cara direto sem meias palavras. Acho que o mundo anda cheio de significados dúbios, coisas não ditas e pensamentos não expressados. Tudo por uma boa convivência, mesmo que seja na base do não dito para a paz. Como já coloquei uma máscara, nesse blog não assumo a minha identidade oficial, deixarei cair outras.

Bem, para mim, sexo sempre tem um custo financeiro! Seja direto, você solicita e paga. Ou você paga pelos meios para tê-lo. Seja colocar na mão da profissional, seja o pagamento do drink, a entrada da boate e o motel. Sejam as alianças, a casa nova e a festa de casamento. O dinheiro sempre tá lá.

Negar essa realidade seria besteira. Sexo tem um custo, tá pronto(a) para pagá-lo?

Primeira vez


Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece. Bem... Realmente, não lembro com detalhes e atualmente tenho dúvidas do nome dela, mas não esqueci com quem foi, e nem, mais ou menos, como foi a minha primeira vez. Pelo menos a primeira vez de todas. Pois é, sempre tem a primeira vez com alguém. A cada novo amor ou nova transa, você tem a primeira vez, quando também não é a última. As pessoas vem e vão numa facilidade e rapidez tão grande que às vezes não é possível acompanhar. Mas essa é nova ordem imposta, aproveitemos uns os corpos dos outros e sigamos em frente. Sem muita ligação, sem muito envolvimento, apenas o bastante para possuir o outro corpo. E viva a liberdade e os relacionamentos fast-food.

Então, essa é primeira vez aqui e espero que não seja a última!

Sejam bem-vindos à minha primeira vez...

Richard BSB